Fitoterapia


O poder curativo de uma planta provém de sua composição, das características e das substâncias encontradas em sua estrutura, a fitoterapia atua pelo fito complexo, que se trata de um conjunto de princípios ativos que atuam sinergicamente. 

Curso Fitoterapia - Alquimia das Ervas


Fundamentos: Histórico Cientifico das Ervas Medicinais: Propriedades Terapêuticas, Princípios Ativos, Indicações, Contraindicações, Toxicologia; Herbátrio Caseiro, Preparo da Terra e Semeadura das Ervas; Relação Doenças e Ervas. Conhecimento Oculto da Ervas Medicinais: Princípios de Hipócrates – Lei das Assinaturas; Princípios de Paracelso – Botânica Oculta; Princípios da Homeopatia – Hahnemann; Princípios da Fitoterapia Ayurvédica; Princípios da Alquimia; Herbarium Angelicum – As Ervas Mágicas; A Influência da Lua, dos Signos e dos Planetas nas Plantas; Formas de Plantio segundo os Quatro Elementos e segundo os Quatro Pontos Cardeais; Poções Mágicas (chás e sucos); Banhos Mágicos, Classificação das Ervas Mágicas segundo os Chakras e as Cores da Aura.
Objetivos: Estudo das Ervas Medicinais pelo conhecimento filosófico, cientifico, místico-esotérico. Este curso tem a pretensão de estabelecer a ponte entre o místico e o cientifico, resgatando antigos ensinamentos e balizando-os através da ciência-tecnológica atual. Formas de utilização das Ervas: Chás, Tinturas, Florais, Óleos, Xaropes, Cataplasmas, Gargarejos, Inalações, Pé-de-lúvio, Dieta com Chás.
Aulas PráticasCurso Apostilado com Certificado.
Apresentação com recursos áudio-visuais e material expositivo.
Como fazer um Herbário Caseiro. Estudo “in natura” das ervas, Preparo de Chás, Banhos, Óleos, Cataplasmas, Escalda-pés, Inalações, Tinturas e Florais.
Carga Horária: 40 h/a.


Cursos de Fitoterapia Alquimia das Ervas 
realizados por Rosana Aranha:

carga horária: 30:00 h/aula – data: 26 à 31/05/2015.
local: Espaço Café.com
Rua Coronel Rosendo, 55 – Carrancas M.G.

carga horária: 23:00 h/aula – data: 08/05, 03 e 04/09/05.
local: Ser – Serviço de Esclarecimento e Realização.
Rua Afonso Porto,233 – Artur Alvim – S.P.

carga horária: 10:00 h/aula – data: 24/04 e 29/05/05.
local: EIS – Instituto Eterna Iluminação do Ser.
Rua Eunice, 81 – B. Ponte Grande – Guarulhos – S.P

carga horária: 10:00 h/aula – data: 10/04/05.
local: Ser – Serviço de Esclarecimento e Realização.
Rua Afonso Porto, 233 – Artur Alvim – S.P.

carga horária: 10:00 h/aula – data: 20/03/05.
local: Ser – Serviço de Esclarecimento e Realização.
Rua Afonso Porto, 233 – Artur Alvim – S.P.

carga horária: 10:00 h/aula – data: 21/09/02
local: Espaço Holístico Harmonia Vera Cruz
Rua Santa Cruz, 622 - Vila Mariana – S.P.

carga horária: 4:00 h/aula – data: 21/09/01
local: Espaço Holístico Sara Kali
Travessa Última Cantiga, 01 - Jardim Fidélis Ribeiro – S.P.


Uma Breve história da Medicina


Em 500, os médicos diziam:
"Venha até aqui e coma esta raiz".

Em 1000, os médicos diziam:
"Esta raiz é coisa de ateu.
Faça esta oração ao Deus que está no céu".

Em 1792, os médicos diziam:
"O Deus não está no céu.
Quem reina é a razão.
Venha até aqui e beba esta poção".

Em 1917, os médicos diziam:
"Esta poção é para enganar o oprimido.
Sugiro que você tome este comprimido".

Em 1960, os médicos diziam:
"Este comprimido é antigo e exótico.
Chegou o momento de tomar antibiótico".

Desde 1999, os médicos dizem:
"Antibiótico te deixa fraco e infeliz.
Eis um novo tratamento: coma esta raiz".  


HISTÓRICO DA FITOTERAPIA


A utilização de plantas para a cura de enfermidades é considerado o primeiro tratamento medicinal exercido pelo homem. A 2500 a.C. a Medicina Tradicional Chinesa já utilizava deste meio para aliviar enfermidades.


O Egiptólogo Georg Ebers decifrou um papiro em 1873, onde dizia: "Aqui começa o livro relativo à preparação dos remédios para todas as partes do corpo"; o que comprova que a mais de 2000 anos antes do surgimento dos primeiros médicos gregos, no Egito já existia uma medicina organizada.


Nas poucas informações que obtemos sobre os Povos Celtas, verifica-se sempre a utilização de ervas para tratamentos. Os Druídas (sacerdotes Celtas, eram ao mesmo tempo, médicos, legisladores e orientadores) possuiam grande conhecimento sobre as plantas, árvores e pedras, conheciam suas qualidades mágicas e curativas; sabiam como usar as linhas energéticas da terra e estraiam seus medicamentos com base nos conhecimentos tradicionais herbalisticos, associados à rituais em observancia as condições astronômicas e fases da lua. 


Entre as Culturas Indígenas, a utilização de ervas de poder e beberagens de ervas para proporcionar a cura das enfermidades e estados alterados de consciência, fazem parte da tradição das práticas Xamânicas.


Na Fitoterapia Ayurvédica, não basta apenas conhecer as indicações das ervas, por ser mais abrangente, considera também a individualidade de cada ser vivo, planta ou homem. É necessário identificar o "Dosha" predominante em cada planta, sendo três os tipos humanos relacionados aos "Doshas": Vata, Pitta e Kapha. A Fitoterapia Ayurvédica relaciona a estrutura vegetal com o organismo humano e os 5 elementos: as Raízes correspondem ao elemento Terra; o Caule corresponde ao elemento Água;  as Folhas correspondem ao elemento Ar; as Flores correspondem ao elemento Fogo e os Frutos correspondem ao elemento Éter. Na relação com o organismo humano, o suco da folha corresponde ao plasma; a seiva corresponde ao sangue; o líber corresponde aos músculos; a resina corresponde às gorduras; a casca corresponde aos ossos; as folhas correspondem a medula e ao tecido nervoso; as flores e frutas correspondem aos tecidos reprodutivos.


Os primeiros médicos Gregos pouco sabiam sobre os efeitos produzidos pelas plantas medicinais. Os remédios surgiram a partir da observação das reações e restabelecimento do organismo, causado pelas plantas nos pacientes. A partir de Hipócrates (Pai da Medicina), na Era da Razão, o assunto começou a ser esclarecido, substituindo a crença de que o mal e a cura eram obra dos deuses. Hipócrates desenvolveu a “Doutrina das Assinaturas”, fazendo uma ligação entre a forma e cor das plantas com os órgãos humanos e as doenças.


Teofrasto (Pai da Botânica) era discípulo de Aristóteles e Platão, escreveu a “História das Plantas”, onde foram descritas cerca de 450 ervas medicinais. 

No Império Romano os tratamentos a base de plantas era encarado como uma mistura temerária de magia e religião. Com os estudos desenvolvidos por Dioscórides (200 d.C.) houve um avanço na área com a elaboração de um catálogo de ervas, contendo 600 plantas relacionadas e ilustradas em cores, onde era descrito como escolher, conservar e utilizar as plantas medicinalmente.



Galeno foi o primeiro a estimular os técnicos romanos a verificarem e confirmarem a verdadeira eficácia das ervas descritas no catálogo elaborado por Dioscórides. Surgiu então, na época, complicadas combinações de plantas, conhecidas como galênicas, que eram na verdade reproduções das primitivas misturas realizadas pelos gregos e egípcios.


Por volta de 1200, na Idade das Trevas na Europa, o desenvolvimento da medicina se restringiu aos Pérsas e Árabes, mantendo-se as idéias de Galeno e Hipócrates; resultando na Medicina Greco-Islâmica, descrita na Canon Medicinæ, enciclopédia escrita por Ibn Sina (Avicena) no século XI; esta obra tornou-se a base fundamental de todo tratamento médico exercido no final da Idade Média.


Durante os séculos seguintes, ficou restrito aos Monastérios o conhecimento médico ervanário, que os mantiveram preservado em cópias dos manuscritos existentes. Durante esse período a população dependia apenas da medicina popular, dos rituais e magias como opção de cura.
Com a chegada do Renascimento, o pensamento científico pode sair da clausura dos Monastérios, pelo advento da imprensa, que fez com que o conhecimento existente chegasse a todos e aprimorasse os remédios caseiros de ervas já existentes, que eram passados de geração a geração, pela tradição oral.

Felipe Aureolo Teofrasto Bombastd de Hohenheim, mais conhecido como Paracelso, célebre médico suíço, revolucionário, foi um grande alquimista que mudou o curso da história da medicina. Dedicou-se ao estudo químico das plantas, dando impulso a indução científica e ao método experimental. Viajou por toda Europa em busca de plantas, ouviu feiticeiras, curandeiros e parteiras. Deixou escritos considerados herméticos, por serem ininteligíveis por seus contemporâneos. Não concordava com a manipulação excessiva das plantas para se construir o remédio, que acabava resultando na perda de seu poder de cura. Defendia o aproveitamento integral das ervas. Difundia a ideia de que as plantas não curam ninguém e sim a alma delas é quem cura.

Com a Conquista dos Novos Continentes, os Colonizadores trouxeram conhecimentos de novas ervas e medicamentos que eram usados pelos Nativos, assim como, novos métodos de tratamento, como por exemplo: a prática do fumo medicinal; a utilização de fornos curativos; ungüentos e outros.  

Por volta de 1545, na Escola Médica de Pádua, Itália, surgia o primeiro jardim exclusivamete destinado ao estudo e produção de plantas medicinais.

Pelo final do século XVI o conhecimento ervanário já havia se difundido por toda a Europa, tornando-se um curso específico na universidade, dentro da cadeira de medicina. Favorecendo uma ampla difusão do uso das ervas medicinais pela população.

Hahnemann (1755-1843) desenvolveu a teoria da “Lei das Semelhanças”, onde prescrevia que “semelhante atrai semelhante”. Através da dinâmica miásmica, conseguia extrair doses mínimas com o máximo de energia. Descreveu o processo das doenças em três fases: Psora – onde o organismo reage a doença, jogando para fora através de manifestações na pele; Sicótica – onde o organismo vai perdendo a força para reagir e a doença começa a se instalar internamente afetando os órgãos; e a Sifílica – onde o organismo desistiu de lutar, se entregou e a doença se torna terminal.

Com o desenvolvimento da Indústria Química as ervas se tornaram matéria prima para o desenvolvimento da base de medicamentos padronizados, isolando-se os compostos vegetais. Promovendo a separatividade, o homem perdeu a essência real das ervas. Os medicamentos químicos passaram a tratar apenas os efeitos das doenças e não a sua causa. A planta já contém em si, tudo o que é necessário para ser administrada de forma a tratar a causa e consequentemente, eliminar o efeito das moléstias.

Em 1966 um investigador de polícia chamado Cleve Bakster estava brincando com um galvanômetro (detector de mentira) colocado em uma planta no seu escritório, quando ameaçou de queimar a planta, o galvanômetro acusou reações advindas das plantas. Cleve se aprofundou nos seus estudos e descobriu que as plantas tem memória, sentem amor, raiva, medo, ódio, alegria e podem até sentir os nossos pensamentos.

O advento da Nova Era trouxe de volta o interesse pelas formas naturais de tratamento, hoje chamadas de Terapias Alternativas, esta não vem substituir a medicina acadêmica, mas sim completá-la. A Medicina Holística passou a ver o ser humano como um todo novamente, não em partes isoladamente. Foram retomadas antigas formas de tratamento como a prática de antigas filosofias orientais; a adoção de uma alimentação integral e natural; a homeopatia; a acupuntura; aromaterapia; fitoterapia; cristalterapia; terapias de florais e outras. 
Em 1978, a OMS – Organização Mundial de Saúde - reconheceu a medicina tradicional e seus efeitos benéficos para a saúde; a partir de então, os países da Comunidade Européia, Ásia, Japão e Estados Unidos tem adotado soluções para o emprego de ervas com finalidades terapêuticas, com a elaboração de monografias oficiais sobre as plantas e o estudo clínico complexo da atuação e seus efeitos nos animais e seres humanos. Com o conhecimento da toxicidade e eficácia terapeutica das plantas, tornou-se mais seguro o seu emprego pela população, atendendo as necessidades básicas de saúde, a baixo custo e fácil acesso.
Em 2002 a profissão de Terapeuta Naturista, Acupunturista e Fitoterapeuta foram regulamentadas pela Classificação Brasileira de Ocupações: CBO/2002, nº 3221-05.
Em 2004 a então Prefeita Marta Suplicy assinou junto a Secretaria de Saúde de São Paulo, o projeto de implantação de Terapias Naturais nos Postos de Saúde da Capital, e a regularização da profissão de Terapeuta Natural, Naturista, Terapeuta Holístico, aprovado pela Lei nº 13.717 de 08/01/04. Onde o Fitoterapeuta está autorizado à prescrever o uso de remédios a base de ervas medicinais, porém o preparo e fabricação desses remédios fica restrito a competência dos farmacêuticos.
Em 13/03/2010 O uso de plantas medicinais foi regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A publicação da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 10 refere-se às chamadas drogas vegetais, provenientes de partes de plantas e utilizadas na forma de chás, compressas e até banhos de assento. A norma não está regulamentando o raizeiro, está regulamentando os produtos industrializados. Só fez agora incluir algumas drogas que sejam consumidas com finalidade terapêutica.
O Poder curativo de uma planta provém de sua composição, das características e das substâncias encontradas em sua estrutura. Muitas observações e pesquisas foram realizadas para se chegar ao resultado dos efeitos causados pelas plantas utilizadas popularmente. A fitoterapia atua pelo fitocomplexo, que se trata de um conjunto de princípios ativos que atuam sinergicamente ao mesmo tempo. O mecanismo de sua ação terapeutica é um pouco mais lento, porém mais fisiológico e natural para o organismo.
“As essências das plantas e das flores nos proporcionam um contato com as energias puras, que ainda não tem conceitos pré-estabelecidos, que não conhecem leis que não sejam aquelas ditadas pela vontade do criador maior, essas essências provocarão uma verdadeira catarse e transformação desses padrões vibratórios que já estão ultrapassados dentro de nós e que só nos servem de empecilho para trilharmos o nosso caminho com saúde e equilíbrio. Elas trarão a luz da consciência aquilo que precisa ser trabalhado e eliminarão os desejos acumulados pelo nosso próprio medo de nos livrarmos do que não nos serve mais. O trabalho das essências nada tem a ver com a química das plantas, mas, através de um corpo líquido, farão dentro de nós manifestações de egrégoras que nos ajudarão a retomar o que quase perdemos: o sentido da vida.” (As Essências das Ervas e das Flores no Brasil – Joel Aleixo).

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